Nós estamos separados. Às vezes
eu acho que é bom; às vezes eu acho péssimo; na maioria das vezes eu nem sei o
que achar. Sabe aquela história do copo metade cheio, metade vazio? Acho que
nós quebramos o copo. Só não é preciso esmigalhar os cacos, baby.
Nós tentamos fazer dar certo (não
tentamos?). O problema é que, na verdade, nós sempre detestamos a fragilidade
um do outro. Na verdade mesmo, nós despertamos os demônios um do outro. E eu
nunca gostei – e sempre tive medo - de que tu fiques te apaixonando pelos
outros, assim, desse teu jeito... Aí, quando eu menos esperava, tu sempre
pegavas uma coisinha de nada, uma palavrinha quase inaudível, um olhar quase
imperceptível e distorcias e machucava o meu coração.
Tá certo que eu to sempre
exaltando a beleza do tumulto, do caos... Mas isso não é motivo pra separação.
Eu não sou sinônimo de desamor. Acho que a gente nunca se entendeu porque tu
queres alguém pra sonhar, não pra viver. Somos diferentes, baby. Mas ainda não
é motivo pra separação. Tu me chamas “louca”, mas sabes que eu sou uma louca
com razão. Desculpa, mas eu não sei voar com os pés no chão.
Ô moreno, se tu soubesses como é
doce teu veneno... Como tu me dói de vez em quando... Por isso fiz minhas malas
e fui embora de ti. É, não quero mais nada de ti. E isso me faz sentir a pessoa
mais corajosa do mundo. Por que todo grande amor precisa de algum tipo de
suicídio? Por que morrer de amor, se podemos viver por amor, baby?
Só sei que ainda te espero pra
ter uma linda conversa sobre a vida. Ou será que ainda espero um novo começo?
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