Páginas

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Aquele vídeo do casamento

Tava revendo aquele vídeo do casamento em que os vários padrinhos e os próprios noivos entram dançando na igreja ao som de “Forever”, do Chris Brown. Confesso que fazia muito tempo que não assistia “algo que preste” no Youtube. Achei muito legal!

O casal simplesmente eternizou o seu casamento. Pode os anos passarem, pode os dois se separarem, mas a cerimônia nunca será esquecida, nem por eles nem pelos familiares e amigos. O vídeo não tem nada de excepcional, a não ser a idéia original. Não tem efeitos especiais, é apenas muito divertido e alegre. Nesses poucos minutos em que assistimos a obra, é difícil não vibrar e torcer por eles. É impossível não lhes desejar sorte e pensar coisas bacanas sobre eles. Quanta energia positiva em torno do novo casal!

Isso me fez lembrar como é bom compartilhar nossa felicidade com os outros. É bom tanto estar bem quanto fazer bem aos outros. Esquecemos que uma simples atitude, um elogio qualquer ou o mero fato de sermos educados com o próximo pode fazer uma diferença significativa no outro. Nesse momento depressivo de frio intenso, doenças respiratórias e medo da gripe A acabamos perdendo um pouco da alegria, do entusiasmo natural de cada dia. Estamos habituados a reclamar, não percebendo como é bom termos que levantar cedo para trabalhar ou estudar e no final do dia tomar “aquele” banho bem quente. Não dá pra deixar o bom-humor de lado, nem ver somente a metade vazia do copo. Faça um vídeo desses também!

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Aniversariar

Me deprimo em aniversários. Não, em aniversários não! Só no meu! Acho que não sei comemorar. O que se faz realmente nesse dia? O que faz dele tão especial assim? Hoje faço 21 e ainda não descobri. Quantas datas dessas precisarei para compreender o sentido da comemoração?

Sem querer ser óbvia, a cada aniversário estamos ficando mais velhos, e não vejo motivo para celebrar. O passar dos anos não necessariamente significa que ficamos mais sábios ou ajuizados. Não significa que crescemos como pessoas ou que saibamos tomar melhores decisões. Não quer dizer que somos mais experientes.

Se é uma data para parar e repensar tudo o que vivemos até aqui, eu até gosto da idéia. Mas assim como lembramos os acertos, com certeza também podemos lembrar os erros. Ficaremos sorridentes ao lembrar aqueles momentos de alegria singular, mas também vamos ficar tristes com aqueles maus momentos. E isso nós podemos fazer a qualquer hora. Todos os dias. Ou também no ano-novo, que eu acredito ser a melhor ocasião.

Certamente alguém está se perguntando pelos presentes. Assim como tem o lado bom, tem o lado ruim. Ganhamos presentes de familiares distantes, que só se lembram da gente nesse dia. Têm o ano todo para dar um telefonema que nunca é feito. Parece que usam o aniversário como desculpa; parece que o presente é uma desculpa. Assim eu não gosto!

Também já ouvi falar que com o passar do tempo os presentes vão diminuindo. Não é o meu caso – ainda! – mas é mais um motivo para “entristecer” nesse dia. Fora aqueles presentes que não gostamos ou nunca usaremos.

Não, não sou pessimista. Só não gosto de fazer aniversário. Não gosto de pensar no que vem pela frente. Gosto de viver o hoje. Ninguém se define pela data do aniversário e sim pelo o que acontece antes e depois dela. A gente acorda e dorme normalmente, como qualquer outro dia.