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segunda-feira, 26 de outubro de 2009

No meu mundo perfeito


Hoje, voltando pra casa, comecei a pensar como seria o mundo perfeito. A idéia pareceu que não ia render, mas me diverti bastante. No meu mundo perfeito, as chapinhas não estragariam o cabelo, o salto alto não machucaria os pés, as calçadas não teriam buracos, ninguém teria intolerância à lactose e o meu time sempre ganharia do rival.

No meu mundo ideal, ninguém ia ter problema com horários ou prazos. Nada de ficar se estressando com milhares de atividades a fazer em um tempo mínimo. Nada de tempo recorde no almoço, ou dia em família cronometrado e com cabeça em outra coisa. Por outro lado, também não existiria aquela preguiça que nos impede de realizar tarefas simples, como levar o cachorro pra passear, corrigir o dever do filho, arrumar aquela gaveta que há anos foi esquecida, ou cuidar do jardim que sempre sonhamos ter.

No trabalho não haveria estresse. Cada um realizaria – e bem – a sua parte, sem se intrometer ou dar palpite na tarefa dos outros. Sentiríamos prazer em exercer a profissão que escolhemos e não haveria competição entre as pessoas. Seríamos remunerados o suficiente para viver – e não sobreviver – sem luxo.

A chuva nunca nos deixaria mal. Sem guarda-chuvas que sempre falham quando precisamos e sempre esquecemos em algum lugar depois. Nada de ruas alagadas ou enchentes. Só aquela chuvinha de verão pra refrescar a cidade ou aquela chuvarada para aqueles dias que resolvermos dormir, dormir, dormir...

No meu mundo ideal, as pessoas seriam educadas. Diriam “Bom dia”, “Boa tarde” e “Boa noite” sempre que possível. “Bom dia” para o vizinho, para o porteiro, motorista do ônibus, cobrador, tia da limpeza, pessoas na rua. Também não jogariam papel no chão em hipótese alguma! – meio papel de bala? Pra lixeira mais próxima! -. “Licença”, “Por favor” e “Obrigada” seriam o Top 3 das expressões mais faladas; o “Te amo” seria dito mais vezes e o mais carinhosamente possível.

Nesse mundo também não haveria poluição e desperdício. Abdicaríamos mais do carro, andando mais de bicicleta ou a pé mesmo. Não jogaríamos restos de alimentos fora, e a água seria mais bem aproveitada.

Não sentiríamos culpa ao comer demais naquele churrasco com os amigos. Assim, gordinhos e gordinhas seriam felizes. Não vestiriam roupas quatro números menores que o seu, pois teriam noção do ridículo, e não teriam vergonha de ser como são, até porque, no meu mundo ideal, as pessoas estariam mais preocupadas com a essência do que com a aparência.

Nessa utopia, as pessoas seriam fiéis. Homens e mulheres! Ninguém teria coragem de dormir em outros braços; ninguém sofreria com a Senhora Tentação. Seríamos felizes e satisfeitos com o que temos e com quem temos.

Por fim, as pessoas valorizariam mais as emoções humanas. Dariam mais atenção às pessoas a sua volta; escutariam mais do que falariam. A TV não seria tão importante; as conversas seriam pessoalmente, olho no olho, não por telefone ou MSN. Pra isso, os amigos não morariam longe, estariam sempre por perto quando precisássemos ou não. A saudade nunca seria nostálgica, seria boa; a violência seria uma lembrança remota. No meu mundo perfeito...

domingo, 18 de outubro de 2009

Só teorias!


Eu tenho uma teoria que diz que toda mulher deve viver um grande amor com um escritor! Ou pelo menos com um “cara das letras”, pode ser um professor de português, de literatura, um estudante de filosofia, sei lá. Eles geralmente sabem o que dizer, dizem o que queremos ouvir (o que nos poupa muito trabalho e é extremamente agradável), enfim, sabem impressionar uma mulher.

Eu tenho uma teoria que afirma que toda mulher deve viver um romance com um cara mais velho! Deve ser uma paixão daquelas de tirar o fôlego, de não sentir o passar do tempo, e esquecer o próprio nome. Homens mais velhos é que são homens de verdade, que sabem viver. Sabem como agradar, sabem como satisfazer. São seguros, como desejamos que seja a nossa vida.

Tenho uma outra teoria que fala que todo cara mais velho deve viver um romance com uma mulher mais nova! Uma ninfeta o faz rejuvenescer uns dez anos. Nada como se divertir com a irreverência da juventude – de novo! -, sentir de perto uma vitalidade energizante, sonhar os sonhos dela, e deixar-se seduzir por uma pessoa que tem uma vida pela frente. Uma jovem para iluminar seus olhos.

Outra teoria diz que todo homem deve ser traído – mas bem traído! – pelo menos uma vez na vida! Deve sofrer por sua mulher ter morrido de prazer nos braços de outro homem, de preferência mais novo. Nada como esbravejar uma dor comum contra o mundo, difamar a mulher amada, e encher a cara.

A minha última teoria de hoje, diz que todos, homens e mulheres, devem viver uma paixão secreta, um romance escondido. A sensação de fazer algo proibido – e gostoso! – é indiscutível! O gemido abafado pode muitas vezes ser melhor que o mais alto dos alvoroços. Assim, damos vez ao nosso lado insaciável, que na maioria das vezes censuramos por bom senso.

Tenho outras várias teorias, mas essa hora que perdi na entrada do horário de verão me impossibilita de continuá-las agora. Em breve, mais alguns “achismos”.