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terça-feira, 13 de setembro de 2011

Quando o namorado fica doente




O homem, quando fica doente, se torna uma grande figura. Basta um simples resfriado, uma dorzinha qualquer, para que o queridão pense que está morrendo. A gente tem cólica todo mês – e sobrevivemos! – e ainda pensam que somos o sexo frágil.

Namorado gripado é sinônimo de homem desesperado. Eles entram em pânico com os espirros, o nariz entupido e a dor no corpo. É um caos, não sabem o que fazer. Eles ficam imprestáveis.

Se não têm namorada, correm pros braços da mãe. Se tornam os seres mais carentes da face da terra. Precisam de alguém para dar os remédios na boca e agüentar a manha, limpar o quarto, arrumar a cama, dar banho e dizer vai ficar tudo bem, meu amor.

O problema é que eles nos preocupam. Somos o sexo frágil por estarmos sempre nos importando. A gente quer levar eles no médico, mas – advinha! – os bonitões dizem que não precisam. Nunca entendi tamanha resistência. Talvez seja delírio da febre, embora a minha intuição diga que essa negação ainda esteja relacionada com a fraqueza deles.

Porém, engana-se quem pensa que estou reclamando. Na verdade, a gente gosta quando eles precisam de nós, curtimos exercitar o nosso lado maternal. Pode até soar meio sádico, mas homem vulnerável é um charme.

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