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domingo, 2 de janeiro de 2011

Divino pecado



Pelo menos uma vez na vida, nós mulheres temos nossa cabeça revirada do avesso por um grande amor. É uma paixão repentina, que nasce como quem não quer nada, nos fazendo perder a razão e o bom senso. Quando caímos na real, o tesão já tomou conta e não tem mais jeito: estamos amando loucamente.

A partir daí, não paramos de nos perguntar “de onde saiu esse homem, meu deus?”. Toda vez que pensamos nele, somos obrigadas a nos abanar mentalmente. “Deveria ser proibido ser tão gato assim!” é a única conclusão a que conseguimos chegar.

É assim mesmo, bonitas! Ele entra na nossa vida de repente – embora não por acaso – e domina nossos pensamentos. Rapidamente passa a perturbar nossas noites de sono, mesmo sendo uma perturbação muito boa, é claro, dessas de dormir o sono dos anjos depois. Ah, peraí! Deve ser isso: ele é um anjo! Tá explicado!

Um moreno lindo de veneno doce. Como pode bagunçar tanto assim os nossos hormônios? Como ousa se instalar no nosso coração sem nosso consentimento? Como pode uma pessoa ter um olhar tão encantador, que dói de tão irresistível? E por falar em dor, como nos dói! A ausência dele é tão presente que nos coloca pra chorar todas as noites. Por sua causa tivemos que aprender a nos entreter com as nossas lágrimas. Não mais vivemos, sobrevivemos.

Seu nome é Delícia e seu sobrenome deve ser Prazer Intenso. Pra que tão gostoso? Por que tão perfeito? De onde sai tanto charme? Ele é divino. Pra nós, um pecado. Mas um pecado divino. Nosso divino pecado. Nosso amor.

Em tempo, o uso do plural é proposital. E para os idiotas que não entenderam, eu sei que misturei vários sentimentos aí.

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