Acordou com o celular despertando às quatro horas da manhã,
sendo puxada da cama, com pressa, sem saber o que estava acontecendo. Mesmo
sonolenta, entendeu que estavam lhe vestindo para sair de casa. Quando deu por
si, estava com a bolsa na mão e as botas da noite anterior nos pés. Alguém a
estava apressando. Barulho de chave. Lembra de ter se olhado no espelho do
elevador, admirando a produção improvisada. Entrou no carro, ainda confusa.
Passou alguns minutos, talvez mais de hora, não sabe ao certo, viajando para
não sabia onde. De repente o carro pára. Silêncio absoluto. Friozinho da manhã.
Uma imagem linda. Era um dos amanheceres mais lindos que já tinha visto.
Não conseguiu entender o que sentia. Era algo entre amor,
comoção e deslumbramento. E com indícios de felicidade eterna.
Joelhos, horizonte, olho no olho, anel brilhante. O sol. Um
sim.
Parabéns pelo texto...
ResponderExcluirGostei muito de sua visão dos fatos e forma de expressão dos mesmos.
Parabéns pelo blog. ;)
Obrigada! ;)
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