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quarta-feira, 26 de maio de 2010

Aquele mar


Eu tenho uma teoria que diz que o mar conserta qualquer coisa. Qualquer desilusão, dor de cotovelo, ou coração quebrado. Traz paz de espírito e vontade de recomeçar.

Tudo isso porque há cumplicidade entre nós e o mar, pois parece que ele conhece todos os nossos segredos. O mar nos faz sonhar com os pés no chão. Traz inspiração. Faz nos sentirmos apaixonados – seja lá pelo o que ou quem.

À beira do mar, o vento bate no rosto e desnuda a alma. Os passos na areia nos fazem sentir o caminho. O mar reflete a sua imensidão na imensidão do nosso olhar; é o melhor espelho. A brisa nos consola, nos conforta e acaricia. O mar dá cor aos nossos sonhos e incentiva o nosso sorriso. O nosso suspiro se confunde com o barulho suave das ondas.

Olhando o mar, qualquer dor diminui, qualquer incerteza se acerta, qualquer céu nos comove. A leveza das ondas junta-se à maciez da areia para nos darmos conta da fluidez da vida. Representa a brevidade dos pensamentos e a transitoriedade dos sentimentos.

Como dizia Quintana, que vento bom sopra do Mar Oceano!

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