Tava aqui pensando: o amor é
mesmo um sentimento fanfarrão.
Às vezes a gente acha que o fim é
inevitável. Se a relação terminou, o amor também acabou. Porém, quando a gente menos
espera, surpresa! Lá está ele, o amor, firme em suas convicções, como se nada
tivesse acontecido. Quando a gente menos imagina, estamos cheios de amor, o
mesmo amor.
Tem vezes que a gente realmente
acredita que acabou o amor. Tem época que suspiramos aliviados por achar que já
superamos um amor e que conseguimos seguir em frente. Doce ilusão.
O amor nos engana. Porque o amor
mesmo nunca morre. O que um dia foi amor, vai ser pra sempre amor. Não adianta
fugir, nem adianta negar. O amor não se joga fora. É como uma chama perpétua,
que pode bruxulear com o vento forte, mas que não perde o brilho jamais. O
amor, labareda ou fagulha, sempre aquece a alma. Como dizem, amor é amor, mesmo
que mude.
O amor é um sentimento que
não se apaga. Tu podes ter a melhor borracha, mas tenha sempre em mente que o
amor não se escreve à lápis. Também não se esqueça de que não se fazem mais
corretivos líquidos como antigamente. Tu podes passar o corretivo, mas sempre
vai conseguir ler o que estava escrito por baixo. O amor é sempre evidente,
mesmo quando tentamos disfarçá-lo. O amor é escrito por uma tinta mágica,
dessas que é impossível se arrepender do que foi traçado. Ah, o amor.
Mas veja bem, não vamos
confundir amor próprio com amor de verdade. Amor próprio não é amor, é orgulho.
O amor nunca é de uma pessoa só, é um sentimento que exige no mínimo duas
pessoas. O amor é para se compartilhar, não para se (re)ter.
Sei que sou uma das últimas
pessoas que fala de amor desse jeito. Mas antes falar de amor, do que ser mal
amado(a). O amor não se discute. Coitado daquele que precisa argumentar o que sente
pra justificar os seus atos.
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