É verdade que todo mundo quer ser amado. E amar implica
necessariamente nisso, na verdade, em ser verdadeiro.
Ser verdadeiro significa se mostrar por completo, por
inteiro. E só temos coragem de nos mostrarmos de verdade pra quem nós realmente
amamos. Eu sou eu apenas quando estou amando.
Cada um sabe o que mais lhe importa ou pra onde gosta de
fugir. Todo mundo conhece seus próprios calos ou a posição que lhe dá mais
prazer. E é por essas e outras que surge a insegurança. O relacionamento só vai dar certo se formos verdadeiros,
se externarmos os nossos mais sinceros medos. Para nos sentirmos seguros, precisamos saber das inseguranças do outro. Precisamos da verdade. Precisamos do outro por inteiro. Eu preciso dele com as
mágoas do relacionamento anterior, com o desejo pelas minhas amigas ou por
qualquer rabo de saia que passar pela frente, com o puteiro da noite passada,
com a falta de vontade de ser cavalheiro.
Preciso de um amor sincero. Que me ame a
ponto de me contar sobre as aventuras da noite anterior ou de me mimar quando
um ciuminho despontar no canto do olho. Quero distância de qualquer amor
hipócrita. Preciso de um amor líquido. Eu só quero a verdade, pois é no medo que sou
capaz. Sou aquela que insiste em arrumar o cabelo em dia de vendaval.
A boneca aqui é de verdade. Feita de amor. Me odeie, mas não me condene por amar tanto assim. Amarei até o fim do meu coração. Em cada fio de cabelo. Amarei até na falta de ar.
A boneca aqui é de verdade. Feita de amor. Me odeie, mas não me condene por amar tanto assim. Amarei até o fim do meu coração. Em cada fio de cabelo. Amarei até na falta de ar.
Estarei segura enquanto tiver o abraço dos braços de quem me importa. E
nada mais me importa quando ouço a tua voz, me dizendo algumas verdades. Nada
mais me importa quando o teu cheiro se mistura com o meu.
Me diga a verdade sem receios. Não tenha medo de brincar de se esconder. Não tenha vergonha de assumir o nariz de palhaço. Não hesite em afundar o pé na areia. Ame sem ter medo de amar.