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quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Por que eu me apaixonei por ele

Por que eu me apaixonei por ele? Por que ela também se apaixonou por ele? Por que não conseguimos amar as pessoas certas? O que há de tão errado conosco que nos colocamos em situações para as quais somos claramente inadequados? Situações que trarão sofrimentos para nós mesmo e para os outros? Por que sentimos emoções que não podemos controlar e nos movem na direção contrária à que realmente gostaríamos de ir? Somos conflitos ambulantes, batalhas internas sobre duas pernas. Se os seres humanos fossem automóveis, iríamos devolver por defeito de fábrica.

Por que temos uma capacidade finita para o prazer, mas temos uma outra, infinita, para o dor? Somos uma piada cósmica, decidi. Uma experiência que deu errado.

Marian Keyes,
Em Um bestseller pra chamar de meu



Dizem que o tempo cura tudo. O tempo não faz doer menos, não faz passar mais rápido, não faz parar de chorar. Ele maltrata cada segundo dessa eternidade que parece não querer acabar. Já estou convencida de que o tempo não muda nada. Agora só basta administrar, em outras palavras, seguir em frente, pois não há nada que se possa fazer. O tempo convence. Talvez ganhe no cansaço. O tempo é muito paciente. O tempo não tem pressa.

Não fui amiga, não por falta de vontade; não fui cruel, porque não vi maldade; não faria diferente, apesar de tudo. É essas coisas que eu sempre tentei explicar, mas nunca consegui. Que pretensão! Mal sabia eu que não tinha explicação. E eu não devo explicações!

Tempo, pode passar! Minha vontade tu não pode mudar! Descobri em certos braços a eternidade que me convém.

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